sexta-feira, 10 de junho de 2011

Estarás sempre no meu coração

Tantos são os dias em que te recordo,
Revivo as doces memórias guardadas.
É desta forma que ficarás acordado,
Para sempre vivem as pessoas amadas.

Ensinas-me todos os dias a ser Homem,
Com a tua grandeza e simplicidade.
Foste uma pessoa calma e de bem,
Mostraste-me a tua grandiosidade.

Fazer o bem, enchia-te de alegria,
Ensinavas com grande paciência,
Guardo ainda as muitas lições de vida.

Tantas são as saudades da nossa vivência,
Desde o dia em que te vi de partida,
Que por isso te relembro em cada dia.

2011 Vasco de Sousa

12 comentários:

Acácio Almada disse...

Até gosto muito deste soneto, tem alma. E a morte só existe se nós estivermos mortos. Enquanto vivermos, tudo vive em nós.

Zézinho disse...

Boa noite é muito triste perder alguém mas quando nos lembramos dessa pessoa ela continua no nosso pensamento assim como se ainda estivesse viva.

Zézinho

José Manuel Antunes disse...

O sr poeta anda mesmo a abrir o coração em grande estilo.
Estou a gostar

J. M. Antunes

Anónimo disse...

Este poema relembra a estima que sinto por um professor que infelizmente já partiu, grande homem,
e melhor amigo.

Alberta Góis disse...

Oh Vasquinho anda a aprender umas coisas, sempre achei que escrevia muito bem, mas agora parece que escreve para si, está mais real.
um abraço

Alberta Góis

Helena Ribeiro Telles disse...

Este soneto está muito :( mas mesmo
assim acho que tem uma certa:)

Helena

Leonardo Brito disse...

Boa noite, parabéns, está cada vez mais solto, já se sente muito bem a sua alma, mas ainda lhe falta um brilhosinho....
A seu tempo também chegará!


Leonardo Brito

Maria Costa disse...

Até podem não concordar comigo, mas digo o que tenho a dizer.
Está certo que até melhorou significativamente, mas falta-lhe composição frasear.
Tem tudo para ser um excelente poeta,
mas ainda se esconde atrás das palavras...
Se quer saber a minha opinião acho que devia escrever sem pensar muito no assunto, assim como se estivesse a falar sozinho.... deixar a poesia sair sem pensar no que escreve... como se fossem frases soltas...
Acredite que se vai surpreender a si e a nós.

Maria Costa

Mariazinha disse...

Sr Vasco de Sousa

É incontestável o seu potencial para escrever, até tem poesia coisas belíssimas, mas por vezes não percebo o que lhe acontece, parece que se deixa intimidar pela escrita e retrai-se.
Acho que é por ser o seu maior critico, ou então por se forçar a ser perfeito.
É um paradoxo na poesia, pois poesia é flutuar através das sensações e transferir através das palavras emoções e experiências.
Relaxe e escreva sem se auto criticar... escreva porque lhe apetece, sente-se que tem necessidade de escrever, (agradeço-lhe por isso)então tire partido das suas capacidades e deixe-se levar ao sabor do seu saber.

Mariazinha

PS: Só o Vasco se limita a si próprio, mais ninguém tem poder para o fazer... e por favor não se entristeça comigo, só quero poder apreciar o melhor da sua escrita.

Anónimo disse...

vamos lá a vêr se entendo o que se está a passar....
É óbvio que este poeta está em crescente e notória evolução...
mas mas mas
não entendo tantos mas...
Só vejo que a mensagem está aqui, que ele diz o que quer dizer, mas mas mas
então o que é que está a falhar?
Acho que é por tentar ser "certinho" em demasia, ou por recear desiludir-se a ele mesmo.
Pare, escute, e sinta, e depois sem atropelos, escreva, sem se preocupar
com o correto ou o mas mas mas

Anónimo Assumido

Anónimo disse...

Espero que tenha um sono reparador,
desejo que se sinta bem na sua pele,
aprecio o facto de escrever o melhor que pode e sabe ( escreve lindamente e profundamente bem, mas é o meu parecer).
Se escreve para si, então está perfeito, e condizente com o que pretende.
Se escreve a pensar nos outros... então meu amigo carrega um fardo mais pesado que o que as sua forças lhe permitem carregar. Até pode andar um quilometro, mas dificilmente andará mais que isso... o restante caminho será sempre quase impossível de percorrer.
E digo-lhe isto porquê?
Porque me custa ver um homem com as suas capacidades poéticas arrastar-se porque a isso se acha obrigado.
Vá lá reúna a sua briosa energia, harmonize-se e deixe que o diamante dentro de si saia cá para fora e revele a sua intensa e especial raridade.

B B

Olinda Ribeiro disse...

Olá meu prezado Vasco de Sousa, por vezes tenho a nítida sensação que a sua timidez quer esconder o facto de ser um excelente poeta.
Aprecio muito tudo o que escreve, e sei que dá tudo o que tem, pelo menos é nisso que acredito. Por esta mesma razão, acho que este soneto está tão
perfeito quanto a sua persistência lho permite aperfeiçoar. Melhor é impossível, pois sempre que escrevemos a verdade que só nós conhecemos e que fielmente retratamos, então o objectivo foi superado e a perfeição naturalmente acontece.

Um abraço

Olinda Ribeiro