Andava eu a margear…
E vens tu com a marralhice,
Esqueces tudo o que te disse,
Insistes em te desgraciar.
Acaso não me conheces?
Pára com a importunação,
Só ganhas humilhação,
E recebes o que mereces.
Atenta no teu bom senso,
Que já és bem crescidinho!
Pratica o que é correcto,
Sabes como ajo e penso,
Escolhe bem o teu caminho,
E sê frontal e directo.
2011 Olinda Ribeiro
sexta-feira, 3 de junho de 2011
*Elementar e sensitivo*
Etiquetas:
Olinda Ribeiro
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21 comentários:
Boa noite
Sendo um soneto bem levezinho é um bom puxão de orelhas!
E um conselho ainda melhor!
Sempre atento a tudo o que escreve,
vou ter particular atenção a estes
sábios conselhos.
Victor Gonçalves
É que me apetece ser de novo jovem e irreverente, para ouvir as chamadas de atenção que a minha mãe me fazia e me obrigava a não ignorar, graças a essa disciplina e rédea curta fez de mim um homenzinho
Gostava muito de saber se se passa algum problema com esta gaita da net, é que estou desde as 6 horas da tarde a tentar comentar este soneto e não consigo, acho imensa piada ao jeito gracioso de ralhar da nossa poetiza, até ralha em poesia....é uma festa. Genial!
Paulo Sousa
Está muito giro este soneto!
Não se iluda quem pensar que é ligeiro, muita atenção que é cá um "calduço", o destinatário/a que se cuide que a nossa poetiza não brinca em serviço.
Um abraço
João
Muito gostava eu de saber o que volta não volta se passa com a rede, hoje estou farta de tentar enviar o comentário e nem mexe...
bem vamos lá ao que me trouxe aqui,
a menina poetiza tem um jeitinho todo catita de dizer o que tem a dizer, e mesmo sendo em soneto, vai desbobinando tudo que é para não haver duvidas. Gosto desta frontalidade.
Mariazinha
Bom dia que melhor forma de começar o dia....
Sra poetiza dou-lhe os meus parabéns, na realidade este soneto tem muito que se lhe diga, e obriga a pensar seriamente em cada palavra, tenho que esclarecer que inicialmente pensei que algumas palavras ou estavam incorrectamente escritas (desgraciar =perder a graça), ou não existiam (margear...ou marralhice), para meu espanto estão correctíssimas e constam no dicionário da língua portuguesa.
Muitos parabéns e se eu já a admirava, agora estou completamente fidelizado.
José Meneres Pimentel
Boa tarde Olindinha
mas que ralhete tão simpático e sábio!
um beijinho
M. L. Salgueiro
Olá Olinda
está um óptimo dia, é um soneto muito engraçado que dá bastante que
pensar.
Dário Santareno
Olindinha,
agora que já li um belo raspanete,
vou comer umas sardinhitas assadas
com salada de pimento, e dpois se algum dos catraios se exceder é só mandá-los ler este soneto e fica o recado dado!
Beijinhos
Alberta Góis
Bom muito bom!
e bem ao estilo a que já nos habituou, é sem dúvida um mimo a quem ama, mesmo que seja em forma de ralhete.
Maria Costa
Olá Olinda
Mas que lindo este soneto!
Tão simples e profundo...
e ao mesmo tempo tão cheio de amor!
Tereza Assis macedo
Sra Olinda Ribeiro vou dar este soneto a ler aos meus filhos tem conselhos muito bons e até me dá muita força
Zézinho
Estimada poetiza Olinda Ribeiro
até a maneira de impor regras (penso que ao seu rebento), é gentil mas directa, acho este soneto muito inteligente, além de estar primorosamente incisivo, é também uma ternura.
J. M. Antunes
Ohlálá... que a nossa poetiza hoje está a deixar as orelhas vermelhas e a doer a alguém... quem será?
com certeza alguém que merece.
Agora deixou-me um sorriso, pois acho imensa piada ao facto do puxa
orelhas ser em soneto. Muito bem pensado.
Um abraço
Já me tinha chegado um zum-zum para vir aqui ler o novo soneto da Olindinha, realmente está muito bem
apanhado, muito directo e brilhante.
Gil Alves Macedo
Muito giro e sábio.
B B
Menina bonita, mas de muito pulso, não deixa que quem ama ponha o pé em ramo verde, e é assim com um soneto ligeiro, que deixa quem ama cair do poleiro.
um forte abraço
Anónimo assumido
+
muito +
delicioso
:) :) :)
Helena
Estimada poetiza,
Imagino que deve ser mágico ouvir um raspanete cheio de amor e devoção.
muito bom
Leonardo Brito
Muito sensato e amoroso, e termos alguém que nos dê um puxão de orelhas no momento certo, só faz é bem.
Olá Dª olinda.
sou por natureza um estudioso da poesia sonetista, li todos os seus sonetos e não digo que fiquei espantado com a ligeireza com que os escreve, fiquei sim encantado
por os escrever tão naturalmente como o ar que respira. Para si o soneto é uma extensão de si própria, aliás qualquer estilo em que escreve é a exposição do seu ser, razão pela qual acredito que
a facilidade com que escreve tem que ver somente com a união entre o ser sentir e deixar fluir, talvez uma das razões seja a facilidade em escrever no exacto momento em que a poesia nasce.
Provavelmente outros poetas não terão a mesma disponibilidade.
Os meus agradecimentos e quero que saiba que tenho um álbum onde guardo tudo o que escreve.
Hugo Santiago
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