Elevas o teu semblante
Com rasgo gentil, donairoso,
Trejeito equestre garboso,
Aspecto viril, mas elegante.
Sombreias a luz do riso,
No gargalhar sem encanto,
Escondendo amargo pranto,
Nas mágoas que te diviso.
Com um erguer de ceptro,
Aprazar-me-ia fazer-te feliz,
Acarinhar-te, aliviar-te o cariz,
Espantar para longe esse espectro.
Não tenho ceptro nem trono,
Tão pouco varinha de condão,
Tenho-te no meu coração,
O amor é o meu único patrono.
Perdoa a minha cacografia,
Mas é mesmo assim que sou,
Sendo tudo o que te dou,
Dou-te a minha amimaria.
Tudo para que o teu semblante,
Se mantenha gentil, donairoso,
De aspecto muito garboso,
E de sorriso galante.
2011 Olinda Ribeiro
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Mimo cacofónico
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Mensagens
18 comentários:
Minha amiga Olindinha que poema carinhoso! Que coração tão precioso a menina tem. Gosto mesmo muito muito!
Um beijinho
Tereza Assis Macedo
Minha poetiza preferida, hoje vou mimar-me e dedicar este belo poema a mim mesmo!
Um abraço
J.M. Antunes
Cá temos a nossa bem disposta Olindinha de volta, a quem se destinará este rico miminho que de cacofónico não tem nada?
beijocas
Alberta Góis
Sensibilidade, boa estrutura, primorosamente bem escrito, uma honra para quem o lê e muito mérito a quem o sentiu e escreveu, por mim agradeço.
Vasco Sotto Salgado
boa noite é um prazer ler coisas tão bonitas gosto muito e fiquei muito contente com esta beleza de poesia
muito obrigado
Zézinho
Ora aqui está um poema muito cortês, até fico mais bem humorado, realmente a palavra escrita com sentimento verdadeiro é uma arma muito poderosa.
Apreciei muito
Obrigado
Estimada Olinda muito obrigada por mais este óptimo poema. Parabéns.
M. L. Salgueiro
Boa noite Dª Olinda
Aqui está um belíssimo mimo, exemplar poético por excelência.
Gil Alves Macedo
Quando a obra é perfeita, é porque a obreira é especialista na sua concepção.
Que mais posso dizer!
Menina voce espanta até pai de santo.
Super surrealista e com um gostinho que dá prazer pra qualquer pessoa.
Estou marcando voce.
Se cuida
Exma Sra Dª Olinda
Inúmeros são os poemas que escreve como se fossem escritos expressamente para mim. Sinto-os tão intensamente que me surpreendo a mim próprio com emoções e sensações que jamais pensei sentir. Já outros leitores aqui expressaram a mesma sensação.
Não entendo este fenómeno, mas estou-lhe imensamente grato.
Atentamente
Luís Vaz
Esta cena está boé bem produzida eu sei que sou um bocado sem instrução mas sei ler e esta cena da poesia faz muito bem á cabeça e ao coração duma pessoa ficamos mais ou menos pensativos e até descobrimos que a vida tem cenas muito boas e que devemos gostar de viver tenho pena de quando era chavaleco não ter continuado na escola mas eu achava que a escola era uma seca e que podia ganhar dinheiro sem escola mas agora com 40 anos vejo que se estivesse estudado hoje era um homem
mais instruido e até podia ensinar coisa aos meus filhos
parabéns a sra que escreve estas coisas porque escreve muito bem e eu ás vezes até choro com as coisas que ela escreve
Olá
Muito bom este poema e de muito bom gosto, simpática esta bonomia.
Antónia Matos Neves
Cara Dª Olinda
É sempre um prazer redobrado ler e reler a sua maravilhosa poesia.
Este poema há semelhança de tantos outros tem o pressuposto de acarinhar quem ama. Desejo que receba muito amor e carinho, pois quem tanto dá, também muito merece receber.
Um abraço
Leonardo Brito
Adoro este cantinho,por isto sou seguidora! Bjsss
Olá Dª Olinda
Muito adorável e reconfortante, tem realmente muito bom gosto e muita delicadeza na sua original forma de dar carinho, e dizer o quanto ama e aprecia as pessoas e a vida.
Delfina Lonte Freitas
Bom dia cara Olindinha, em definitivo este poema foi escrito para mim, sinto-o como meu. Estava mesmo a precisar de ser mimado. Muito obrigado e um abraço tão especial como o sorriso que me colocou ao ler este miminho catita.
Bem haja
B. Magalhães
É tão simples e tão rico que até fico
com vontade de cantarolar.
bjs
Joana Fernandes
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