Lembro-me de que escrevo, sem qualquer desgosto,
Desde que me lembro de escrever…
Talvez o faça apenas por gosto,
Ou por necessidade de o fazer.
Composições, pequenos contos, depois histórias,
Pelo meio, algumas pequenas vitórias,
Poesias e versos de paixão e de emoção,
Que ajudaram a vencer o desgosto,
Que se apoderou de mim e invadiu-me o coração.
Gosto de as palavras organizar,
Aquelas que por vezes não as consigo dizer,
Soletro-as e alinho-as sem parar,
Porque é tão fácil, assim a escrever.
As alegrias, também as escrevo,
Mas talvez de forma mais superficial,
Pois, por tudo o que sinto e tudo o que vejo,
O desgosto o sofrimento e o mal,
Sentem mais anseios de ficar registados,
Talvez para poder aliviar o coração,
De outros que, igualmente preocupados,
Possam partilhar tais sentimentos em comunhão.
Quando escrevo, sinto que o faço por prazer,
Porque não consigo deixar de o fazer,
Mas não me vou mais alongar,
Escrever ? Isso nunca hei-de eu parar.
2011 Vasco de Sousa
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ensaio sobre a escrita
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3 comentários:
Parece-me que está a fazer uma afirmação.
Percebemos que gosta muito de escrever
e como tudo o que nos dá prazer, por
vezes é preciso interiorizar e reflectir, e assimilar para podermos assumir.
Leonardo Brito
Olá
Apesar de não saber porquê acho, que está a defender as suas crenças e isso é sempre bom.
J. M. Antunes
confesso que não percebo muito bem onde quer chegar.......
também espero que não deixe de escrever.
Alexandra Barros
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