segunda-feira, 2 de junho de 2008

Soneto ao Mar

Um belo amanhecer por entre a espuma do marSopros de espuma branca, de laivos brilhantes,
A tua fala que embala com suavidade,
Verde e azul, em tons deveras fascinantes;
Pasmo perante tal grandiosidade.

Quedo-me admirado com a tua força,
Como se, de importar o tempo deixasse;
Quando sobre ti flutuo, de mim fazes troça,
Como se, a minha vida de nada valesse.

Salpica-me todos os sonhos esquecidos,
Acorda todos os desejos já perdidos,
Com a tua magia, faz-me suspirar.

No meu encantamento por Dulcineia,
Sábio, derrubas meus castelos de areia,
Ensinas-me a vida ! Só por te admirar...

2008 Vasco de Sousa

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