Não te iludas nesse complexo da solidão
Vem e deita-te a meu lado
Entrelaçamos as mãos
Embarcamos os dois no mesmo sonho e navegamos rumo ao largo
No marulhar das almofadas e da respiração ofegante
Adormeçamos vis-a-vis com o balancear das ilusões
Entrelaçadas que estão as marés das nossas complexadas
solidões
Aspiramos das almofadas os odores das nossas histórias
passadas
Navegamos na jangada
das emoções
no largo dos sentidos sem rumo
de mãos entrelaçadas
deitados lado a lado
embarcamos
e num só sono
respiramos a partilha da comum solidão
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3 comentários:
estou sem palavras estava a ler a grande Florbela e entrei neste poema nem sei bem como, sorte a minha q assim fico mais rico
gosto muito
GOSTO
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