quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Poesia a duas mãos

Quando afio o lápis ou apronto a caneta
É um secreto e intenso desejo de soltar a palavra interna
Pro plano escrito visualizando da mente atenta
A saudosa poesia desenhada e terna

Abrir a torneira das deliciosas frases rimadas ou não
Mas cheias de sentimento, de odor a sangue correndo nas veias,
De fragrâncias palpitantes adocicadas ou cítricas corajosas… coração
Sim coração palpitante e sonhador sonhando batendo frases cheias

Vem junta-te a mim, vamos juntos escrever palavras soltas e belas
As que guardas dentro de ti e as que juntos soltamos formando poemas
E os dois geramos poesia e flores, sim flores de poesias nas desdobradas velas
Que o vento é bom velejador e leva-as longe bem longe…bem longe das nossas penas

Estende-me a tua mão … ofereço-te a minha caneta,
Fico com o meu já muito velhinho e gasto lápis de carvão,
E enquanto escreves cartas à nau Catrineta
Eu quedo-me a afiar o lápis… nos contornos das aparas… a minha solidão

Olinda Ribeiro
25 de Fevereiro de 2015

9 comentários:

Eduardo Cunha Rêgo disse...

A Olinda deixou-me de tal forma extasiado com este poema que leio e leio e torno a ler e fico sem acreditar que estou a ler a alma de um ser humano fantástico
bem haja

Eduardo

jonnhy disse...

bom dia, q maravilha, q bela maneira de começar o dia
e q saudade

bj

jonnhy

João disse...

e a qualidade mantém-se refinadinha

João

Manuel Antunes disse...

Boa noite
estimada miga muito agradeço este belo presente, entrei pra matar saudades e deparo-me com mais uma bela poesia da minha poetiza preferida
bj

Manuel Antunes

Maria da Luz disse...

que poema tão bonito mas é tão bonito mas tão bonito que eu pasmo de emoção. é como se esta excelente poeta me entrasse dentro da alma e me lesse até onde nem eu sei ler
se me é permitido deixo aqui um grande beijinho

Maria da Luz

Anabela Soares Almada disse...

por vezes leio poesia que me deixa confusa ou que mesmo apreciando o autor não me sinto ligada emocionalmente, esta poetiza faz-me sentir exactamente o contrário....é muito sensitiva e a veracidade com que sinto a poesia que escreve faz-me também sentir parte inteira destes momentos em que a leio, adorei tudo e todos os seus poemas.
vou continuar a ler

Anabela Soares Almada

Laura Nunes disse...

Olinda linda linda linda.... lindaaaaa a alma que assim sente e abençoados somos nós por podermos usufruir de tão bela poesia

Laura

Luís Vaz disse...

Boa tarde

é com redobrado rejubilo que encontro neste espaço tão especial novas poesias da nossa muito estimada Olinda Ribeiro

Luís Vaz

Maria Costa disse...

muito boa ...tão boa como todas as suas outras poesias, e é muito bom ter a sua poesia pra me fazer companhia

Maria Costa