sábado, 4 de fevereiro de 2012

Não é saudade… É não esquecer…

Velejo, respiro, ao sabor da brisa,
Renascendo poesia em cada verso,
Sal, sol, urze, carinho disperso,
O gesto grato, e alguém ameniza.

Corpo e alma em camas de dor,
Fins-de-linha cansaço e sofrer,
Estendem sorriso para agradecer
Momentos ténues dados com amor.

Sinto-me parca, impotente, desleal,
Beijo de judas. A morte vem, eles vão,
Últimos carinhos… agradecem pelo fim…

Serenam, sorriem, partem… ponto final!
Perante tão belo quadro de Gratidão,
Silenciosa lágrima rola… choro por mim…

2009 Olinda Ribeiro
Porque sinto que todos continuam a velar por mim…
01 de Novembro de 2009

39 comentários:

Paula Morais disse...

Já conhecia este maravilhoso soneto!
E mais uma vez somos nós os felizardos por a termos como amiga.
Beijinhos
Paula Morais

José Manuel Antunes disse...

Estimada Olinda o soneto é lindíssimo, que outras coisas maravilhosas guarda por aí?

Beijo

J.M. Antunes

Santos Onório disse...

Boa noite poetiza deslumbrante!

É imperioso atentar no título deste maravilhoso soneto, que por si só já é um colosso " Não é saudade... É não esquecer..." Isto minha amiga é verdadeira poesia! Se a admiramos tanto não lhe fazemos favor nenhum, pois a paixão com que escreve arrebata-nos e faz-nos sentir importantes e especiais.

Um abraço tão especial como especial é a estimada poetiza para mim.

Santos Onório

Bruno Monteiro Castro disse...

Estimada Poetiza,

não importa qual o ano em que escreveu este soneto, continua tão actual e intemporal como quando o escreveu, aliás é uma das suas muitas qualidades na poesia, quando escreve não tem tempo definido... aplica-se ao estado de alma!

E tê-la por perto já se percebeu que é uma bênção. Portanto continue a ser generosa consigo mesma pois bem o merece.

Bjs

Bruno Monteiro Castro

Maria Costa disse...

Olindinha minha querida poetiza que soneto excepcional!

Beijinhos

Maria Costa

Alvaro Santos disse...

Estimada Olinda,

Nem imagino o que possa vivenciar que a inspire a escrever com tão grande intensidade.
Por vezes dou comigo a questionar-me porque a admiro tanto, então leio um poema seu e fico feliz que assim seja.
um beijinho e um abraço.

Alvaro Santos

J. L. G. Coelho Cardoso disse...

Estimada amiga, conheço-te há muito e se existem certezas irrefutáveis é que a grandeza do teu coração e a tua sensibilidade para o sofrimento alheio é muito mais que um dever de cidadania ou moralmente correcto, És assim porque És assim! Se não estivesse na tua natureza seres como És, então não sofrerias tanto quando te pedem ajuda e tu inventas o impensável para ajudar e se não consegues ajudar ficas a sofrer, muito sinceramente o que mais me incomoda em ti, é o facto de saber que tu dás sempre o teu melhor e mesmo assim continuas a cobrar-te pois achas que podias fazer mais e melhor! Uma das razões porque o teu Soneto Epopeia bem como muitos outros se revestem de suprema importância, é no meu entender, porque finalmente te apercebeste que não tens motivos para te arrependeres de nada, pois és sempre leal a ti,aos outros, e ao plano "Divino" e finalmente vejo-te mais serena e mais condescendente contigo própria, talvez porque te vejo lidar contigo como lidas com os outros...
Muitos beijinhos e como sempre conta comigo para o que der e vier...

o teu marinheiro....

Maria Manuel Rebelo Cintra disse...

Boa tarde estimada poetiza,
os caminhos levam a muitos pontos de chegada... mas antes de chegar é preciso partir... parece que a Olinda tem o dom de estar na partida, no caminho e na chegada...e de novo na partida... porém ao não esquecer os companheiros de jornada também os mantém "vivos" na caminhada que percorreram juntos.
Muito bonita esta caminhada.
beijinhos

Maria M. R. Cintra

Alberta Góis disse...

Muito sensível, e muito intemporal, mas a Olinda sente, e escreve como sente, e mesmo tendo por base um tema triste, o soneto é muito bonito.
Beijinhos

Alberta Góis

B. Magalhães disse...

Boa noite Olindinha durma bem pois os anjos velam por si!

Bjs

B. Magalhães

Maria Luísa Salgueiro disse...

Boa tarde estimada Olindinha,
um beijo e um grande xi-coração por um soneto a "Não esquecer" e por partilhar a sua riqueza com quem a quiser ler.

M. L. Salgueiro

Miguel Lemos disse...

Boa tarde Olindinha,

Um soneto muito íntimo. Admiro a sua coragem, pois escreve coisas que sei se fosse eu a escreve-las jamais teria a coragem de as partilhar.
Uma boa lição.
Um abraço e um grande beijinho

Miguel Lemos

Hugo Santiago disse...

Olá prezada poetiza, um soneto destes e um homem sente-se minúsculo! Então apetece pedir colinho e desejar que quando crescer saiba amar como a Olinda ama.

bjs

Tereza Assis Macedo disse...

Olindinha!!!

Obrigada!

Um Soneto e tanto!

Beijinhos

Tereza Assis Macedo

António Lopo Serzedêlo disse...

Estimada poetiza: Tem a certeza que É real? Quem é que sente estas coisas? Quem é que as sente e melhor as descreve? Quem vive estes momentos e ainda assim sente que está em falta?
Porque chora...? quando aqueles de quem cuidou lhe dizem...sorri!

Abraço

António

lucia neves jardim disse...

Este maravilhoso soneto tem feito verter muitas lágrimas de agradecimento por entre os familiares de quem cuida... inclusive dos meus.

Bem haja

Rui Pedro disse...

Lendo atentamente este soneto, percebo que a sua dor é muito mais porque gostaria de evitar o sofrimento num plano mais alargado.

Dama Misteriosa disse...

E a nossa poetiza cuida de todos nós com o mesmo carinho.
Entre versos de sublimação a Olinda retribui o carinho que recebe:- "Estendem sorriso para agradecer"
Talvez o derradeiro esforço, mostrar reconhecimento.
Tenho tanto que aprender com os nossos poetas!

Dama Misteriosa

Leonardo Brito disse...

Olá Olindinha, inicialmente estava a ver que me perdia neste maravilhoso soneto, só depois percebi que é de uma paixão abrasadora e retumbante!
Quem ama com tal intensidade só pode viver com a mesma intensidade.
Menina Marota!
... E não se preocupe independentemente de quem... todos se sentem amados por si, logo sabem que são inesquecíveis.

Leonardo Brito

Maria Rodrigues disse...

Porque é muito importante não esquecer, é que as memórias são um tesouro precioso.

Maria Rodrigues

Vasco Sotto Salgado disse...

Olinda sedutora poetiza, deslumbra-me com excelente poesia, arrebata-me o coração e faz-me sofrer com dedicadas mostras de amizade a quem admira.

Agora a sério muitos parabéns pelo soneto que é memorável e pelo comentário ao Vasco de Sousa que por si só é também um lindo poema. Muito versátil na sua maneira de reconhecer as qualidades de quem merece.

Beijo

Vasco Sotto Salgado

PS: Mas eu também gostava muito de ser mimado por si!

Tomás de Medeiros disse...

Olá
Gostava de ser menos analítico e mais emocional mas este soneto não me permite.
Este soneto demonstra algumas das suas características uma delas é a camaleónica, outra a emocional, outra a racional,... todas elas propiciam leituras diferentes e todas elas apaixonantes.
Assim sendo fico com o melhor de todas e deleito-me.
Abraço

Tomás de Medeiros

Ana Clara Moniz disse...

Boa noite estimada poetiza, mas que soneto magnifico! A Olinda tem a sensibilidade de nos atrair com muita delicadeza e sensatez.

Bjs

Ana Clara Moniz

Ana Pinto e Sá disse...

Olá Olindinha, tem uns sonetos magníficos! Toda a sua poesia me encanta.

Beijo

Ana Pinto e Sá

Zeferino Almeida disse...

Boa noite prezada poetiza,
sonetos e textos e poesias e tudo em si tem tanta alma que me sinto um pássaro cheio de melodias para cantar.

beijos e abraços

Zeferino

Alvaro Santos disse...

Este Soneto embora melancólico tem uma paixão muito intensa o que o torna muito atractivo.

Bjs

Alvaro Santos

Pedro Fresas Vital disse...

.............???????????????
Estimada poetiza este Soneto tem "rasteira"? pela data parece que se refere a um tema muito específico, pelo conteúdo parece uma paixão muito fogosa.... será?
Não me leve a mal, mas a Olinda tem esta atracção que é deixar que os leitores se maravilhem a construir o puzzle! Eu adoro!

Abraço

Pedro Fresas Vital

Anónimo Assumido disse...

Boa tarde estimada poetiza, parece que hoje tive uma valente surpresa, é que se a Olinda Ribeiro autora deste soneto é quem penso... então conhecemo-nos! Pois eu já tinha lido este soneto e já na altura o achei admirável.
Agora fiquei assim meio embasbacado...

Anónimo Assumido

Antónia Matos Neves disse...

Olá Olindinha, este admirável soneto realmente pode ter muitas leituras, mas se a for a leitura da perda, acho carinhoso a forma como a trata, até acaba por ser mais contundente que o "O peso do céu" do Vasco, mas é mais harmonioso.
Beijinho

Antónia Matos Neves

Joana Palma disse...

Boa noite Olindinha, um soneto muito melancólico, mas nada depressivo, gosto muito, e quanto a mim é mais um dos seus sonetos de excelência.
Parabéns.
Beijinhos
Joana

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

A estimada poetiza tem este dom maravilhoso de me atrair com a sua poesia, muito bom este soneto, impecável!
Abraço ou beijo o que mais gostar
.... ou os dois!

Jorge Cardoso Vasconcellos

Fernando Portela Brito disse...

Boa noite estimada poetiza e muitos parabéns por mais um excelente soneto.
Abraços

Fernando Portela Brito

Beatriz Simões de Almeida disse...

boa tarde estimada Olindinha, muitos parabéns por mais este soneto lindíssimo.
Bjs

Beatriz Simões de Almeida

Alina Vaz disse...

Muito bonito este soneto Olinda!
Tem uma consciência de sentires muito aguçada. E agradecer é sempre um principio básico de reverenciar a vida.
Beijinhos

Alina Vaz

Victor Gonçalves disse...

Boa noite prezada poetiza,
muitíssimo bom este soneto, referencia vastos estados de momentos vividos.

Bjs e abraço

Victor Gonçalves

Carolina Melo Menezes disse...

Olá Olindinha, muito bom este soneto, tem muito para interiorizar.

beijinhos

Carolina Melo Menezes

Júlio Bastos D`Orey disse...

Estimada poetiza, é sempre um renovado prazer ler a sua excelente poesia, este soneto é realmente de uma intensidade e nostalgia muito delicada, tem como pano de fundo a gratidão.
Fabulosamente Bom.
Bjs

Júlio Bastos D´Orey

António Prata disse...

Boa noite estimada poetiza, um soneto muito bom e muito interessante.

Beijos e Abraços

Lourenço Cravinho Mateus Cabral disse...

Olinda, este soneto é exemplarmente bom!

Abraço

Lourenço