Quem dera, amor, mil vezes ter nascido...
Se fosse pra viver assim te amando!
Que a vida é breve eu sei e o tempo ido
Tem o pesar da bela flor murchando.
Se este viver se acaba está perdido
Todo esse amor que a alma foi guardando?
Não me responda, não... ah! meu querido,
Responda simplesmente me beijando!
Quando eu te vi pensei; fui a escolhida
Para nesta existência ser unida
À um grande amor... te amei nesse segundo!...
Mas dentro em mim tive a impressão surgida
Como se eu já te visse em outra vida,
Como se eu já te amasse em outro mundo!
Cláudia Dimer
Soneto enviado pela autora, para publicação.
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4 comentários:
Sra,
não sou assim muito sabedor nas coisas da poesia, mas sei que gosto muito de poesia, gosto muito assim do sr Vasco de Sousa e da sra Olinda Ribeiro, e também de outros, este soneto é muito bonito, mas veja que é muito importante sermos correctos em tudo o que fazemos. Eu acho este soneto muito bom, mas já li no outro os comentários, e Sra aqui os leitores são muito educados e percebem muito destas coisas poéticas, sabem tudo, e aprendo muito com as coisas que escrevem. o que quero dizer é que deve escrever como sabe mas sem copiar ninguém, pois dentro do seu coração a sra sabe como deve escrever as coisas, peço desculpa, se me achar inculto, mas tenho que ser honesto. Mas gosto destes sonetos.
Zézinho
Deve ser impressão minha mas este soneto lembra-me uma outra poetiza que agora não recordo o nome
Lúcia Bernardes
Os dois sonetos são interessantes, independentemente de quem os escreveu, claro que este espaço ficou mais "familiar" e os leitores estão muito atentos a todos os pormenores.... repare que o nosso poeta Vasco de Sousa também se refere a ele próprio como aprendiz de poeta... será que lhe lembra algo?
Quando fui ao seu blogue foi a 1ª coisa em que reparei!!!
Mas reconheço que tem boa poesia pessoal, aproveite e mantenha-se no seu elemento que é muito valioso.
Plágio é crime. Calúnia também é crime.
Um abraço a todos.
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