Pudera eu ser suprema, sem igual!
Ó nuvem, ter o céu no qual desmaias!
Ter ares imponentes como as faias
Que não se curvam ante o vendaval.
Conter nas próprias mãos o bem, o mal,
O místico saber de antigos Maias,
A força das marés por sobre as praias,
Pudera como um deus ser imortal!
Ah! Meu amor! Ter tudo em meu viver!
E um anjo puro vir me conceder
Ter nome de mais sábia dentre os sábios....
Ter todas as riquezas deste mundo!
Mas trocaria tudo em um segundo
Por um ardente beijo dos teus lábios!
2011 Claudia Dimer
Soneto enviado pela autora, para publicação
sábado, 26 de novembro de 2011
Ter tudo
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9 comentários:
Não querendo nem pretendendo ser desagradável, este soneto parece plagiado da grande Florbela Espanca.... poderei estar errado....contudo dou o beneficio da dúvida.
Anónimo Assumido
Este soneto é muito bonito, nota-se a influência de grandes poetas que a autora deste soneto com certeza muito aprecia.
Sargento Ferreira
percebe-se a influência directa de Florbela Espanca... mas falta-lhe o cunho pessoal, aquele toque que distingue a INDIVIDUALIDADE de cada poeta...mas lê-se muito bem.
Está muito harmonioso este soneto, mas concordo que é Florbela Espanca... lembra um soneto dos que mais aprecio...demasiada coincidência....
Santos Onorio
Se for original, sem duvida que é um excelente soneto.
J. M. Antunes
Felizmente neste espaço há sempre espaço para todos, gostei muito deste soneto, mas ao ler os comentários dos leitores, tenho que dar a mão à palmatória e concordar que realmente a semelhança é notória.
Porém, também é um facto, que a grande Florbela Espanca tinha a influência de outros poetas, assim como toda a gente, depois cada um tem a sua marca pessoal.
Alvaro Santos
Pessoalmente acho este soneto muito bom independentemente de quem o escreveu.
Natália Sommer
Boa tarde,
Fui analisar a poesia desta autora, e tenho que afirmar que os leitores em absoluto estão correctos, pois nota-se a diferença entre a escrita pessoal e a escrita influenciada, com a nuance de na escrita pessoal a autora tem o português do Brasil, e nos sonetos além de escrever no nosso português ainda escreve há época de Florbela Espanca....
são demasiadas coincidências....(pessoalmente sem despoetizar a autora acredito que é plágio mesmo que não seja intencional).
Compreendo perfeitamente os sentimentos dos leitores, também fui indagar na poesia da autora as semelhanças, de facto existem disparidades, mas em poesia não se deve afirmar que é plágio... talvez a autora se tenha sentido tão arrebatada com Florbela Espanca que foi fácil deixar-se levar.
Hugo Santiago
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