segunda-feira, 29 de agosto de 2011

… doce ilusão…

Um dia muito de mansinho amanheceste no meu coração.
Fazia muito tempo que já não sentia certas sensações.
E assim devagar devagarzinho… tropecei no desejo e nas ilusões.
Estava muito habituada à correria e azáfama de viver sem paixão.

Quis sonhar mais um pouco e acreditei que era possível ser feliz.
Permiti-me criar um mundo onde o importante éramos nós.
Esquecia por completo os outros mundos quando estávamos sós.
Descobri alegremente que tu eras tudo o que sempre quis.

E corria para os teus braços para os teus beijos para o sonho.
Era a recompensa por tantos anos de solidão e de labutas.
Olhava vaidosa para o espelho e via-me sempre bela e doce.

No teu carinho deslizei para a ternura de um futuro risonho.
Fechei os olhos abri o peito entreguei o sonho que desfrutas.
Hoje nada tenho excepto a ilusão que este sonho real fosse.

2011 Olinda Ribeiro (Linda)
menina bonita era assim que me chamavas…
e tola acreditei que me amavas…

27 comentários:

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

Boa noite Olinda
muito obrigado por me levar através do sonho.

Jorge Vasconcellos

Leonardo Brito disse...

Boa noite Olinda

Este soneto, porque independente da apresentação, é um soneto pois está estruturado em 14 linhas.... mas a Olinda resolveu eliminar os espaços...e acho muito engraçado que dê um efeito de poema. Bonito e diferente.
Abraço

Leonardo Brito

Vasco Sotto Salgado disse...

Muito interessante!

Vasco Sotto Salgado

Jonny disse...

está a dar música... ao mesmo tempo que diz o quanto ama.
A minha namorada também me embala assim... derrete-me todo. Adoro.

jonny

Vasco Sotto Salgado disse...

bonito e muito ilusório.
leva o regato a transformar-se num rio.

Victor Sotto Salgado

Vasco de Sousa disse...

Peço desculpa, pois a questão dos espaçamentos foi um erro de publicação.
Bem hajam.

Vasco

Alberta Góis disse...

Olá Olindinha, então uma chuvinha pateta... valha-nos a santa poesia! E o Sonetinho está um mimo, fico com alerGia(!!!)...a quem maltratar a minha querida poetiza.

Beijinhos

Alberta Góis

Luís Grillo disse...

Vasco de Sousa erro coisa nenhuma, está muito bem assim sem espaços, até é diferente e dá outra visão, este soneto proporciona esta formatação. Este espaço prima pelas diferenças, continue assim, e a nossa poetiza com certeza que não se incomoda, pois se se lembrasse teria feito o mesmo.
O soneto é muito bom.
abraço

Luís Grillo

Bruno Monteiro Castro disse...

Boa tarde Olinda
já cheira a outono, e as ilusões também acarinham, gosto de a ler em qualquer vertente, sinto o seu sabor poético.

Bruno Castro

Santos Onório disse...

Copiosa esta chuvinha, traz um sabor outonal á poesia da nossa Olinda.
Gosto muito de toda a sua poesia, mas agrada-me particularmente a sua poesia prósica, gosto do desenvolvimento e do abrir a sua mente e o seu raciocínio mostrando a sua visão. Tem uma claridade infinita!
Parabéns pelo soneto e por me mimar com as suas dádivas poéticas.

Santos Onório

Carlos Augusto disse...

Menina bonita... assenta-te na perfeição! És mesmo uma menina bonita por dentro e por fora, toda tu brilhas, tens o coração mais bondoso que alguma vez vi, e a mente aberta para as posturas dos outros, acho-te superior na tua atitude perante ti e perante os outros, e até defendes quem tem inveja e quem tenta denegrir a tua imagem. Respeito-te,... mais admiro a coragem de seres exactamente como és.
E a tua poesia completa a minha alma.

Carlos Augusto

PS: Lili obrigado pela tua amizade embora nem sempre seja digno dela.
Perdoem os leitores se aqui deixo este recado, mas sei que a minha amiga aqui vai ler o meu pedido de perdão.
(sei que já me perdoaste, mas nunca te pedi perdão)

Ana Pinto e Sá disse...

Amiga que esta chuva até me lava a alma, e consolo-me com a tua poesia.
até amanhã
beijocas
Aninhas

Maria Luísa Salgueiro disse...

Muito gosto da poesia da Olinda, deixa-me sempre com um sorriso nos lábios.
Bjs

M. L. Salgueiro

José Manuel Antunes disse...

Muito obrigado pelo presente, a Olinda continua a ser a minha poetiza de eleição.
Abraço

J. M. Antunes

Joana Fernandes disse...

Boa noite Olinda, gosto muito deste soneto, sinto muitas vezes exactamente o que aqui também descreve.
bjs

Joana Fernandes

Mariazinha disse...

se me permite fico com a doce ilusão bem guardada no meu peito... ainda é das coisas que me fazem sonhar...
gosto de si porque tem a magia de escrever como se me lesse os sentimentos, fico grata por saber que tenho quem me leia e conforte a alma.
Vários leitores fazem esta afirmação, e sei bem como eles têem razão. Sei muito bem o que eles sentem porque sinto igual.
fico muito grata.

Mariazinha

carla montenegro disse...

Um dia de mansinho amanheceste no meu coração.

No teu carinho deslizei para a ternura
de um futuro risonho.

A riqueza deste soneto está precisamente no vasculhar de todas as sensações.

carlota montenegro

Antónia Matos Neves disse...

Olá Olinda, as palavras vibram quando escritas por si. Muito cheio este lindo soneto.


Antónia Matos Neves

Zézinho disse...

Boa noite dª Olinda que bom é ler a sua poesia tenho muito carinho por tudo o que escreve

Zézinho

Pedro Nunes de Albuquerque disse...

Tem o poder de dar amor mesmo pensando que não é amada, sente carinho e seduz com um misto de ilusão e compaixão.
Gosto de si..... sou mais um.

Pedro N. Albuquerque

Carolina Melo Menezes disse...

para variar bom como sempre.

Gil Alves Macedo disse...

Estimada Olinda, vou anular a ultima frase, pois aprecio cada passinho descritivo que faz, e quero ficar preso nesta doce ilusão.

Gil Alves Macedo

Tereza Assis Macedo disse...

A Olinda é muito criativa, e isso é uma mais valia na sua brilhante poesia.
Bj

Tereza Assis Macedo

António Prata disse...

Pareço uma bola de pingue-pongue ....
cada soneto provoca emoções diferentes.

António Prata

João disse...

vou dormir iludido pelas suas palavras
gosto de ler as suas nuances poéticas.

João

B. Magalhães disse...

Poetiza e perspicaz.
Mas somos todos bons rapazes...

B. Magalhães

Sargento Ferreira disse...

Muito forte este soneto, toca na alma de quem o sente.

Sargento Ferreira