Não se perca de amor por mim…
Evite um profundo sofrimento,
Afaste-me do seu pensamento,
Amar sem retorno, é dor muito ruim.
Sei bem o que digo (padeço deste mal) …
O pensamento enleado em ilusões e anseios,
Divagando entre beijos, desejos, devaneios, …
Tamanha é a dor! Lavrada em terra sepulcral.
Não lhe desejo o sofrer, nem o desencanto,
Nem o quero lastimado pelo tormento.
Sei como me consome o fogo da paixão.
Lacrimejo afoita, como se lavasse o pranto…
As lágrimas teimosas correm peito adentro,
Teimam em encharcar de tristeza o coração!
2011 Olinda Ribeiro
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ainda vai a tempo
Etiquetas:
Olinda Ribeiro
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33 comentários:
Muito boa noite estimada poetiza, este soneto deixa-me numa tristeza profunda, pois tenho grande apreço por si. Se bem que na sua poesia já tenha deixado transparecer, só agora realizei que ama sem ser amada. É uma coisa que não entendo, como pode alguém não a amar?
J. M. Antunes
Minha amiga, quando o amor nos atinge não há como fugir... compreendo que queira evitar o sofrimento a alguém, mas quando o amor já entrou...
leio com admiração este óptimo soneto.
Um abraço
Alvaro Santos
Lindíssimo!
Luísa
Boa tarde Olinda,
nem consigo respirar!
Bjs
Joana Fernandes
Que feitiço é este? As lágrimas correm como se eu fosse uma criança de peito!
Victor Gonçalves
Estimada Olinda
Não entendo a dor que este soneto me provocou, mas uma certeza tenho, é um soneto magnifico!
Gosto muito mais quando a sua poesia me embala e me faz sorrir.
B. Magalhães
Ai muito padece quem ama! Força!
( não sou sádica mas atrai-me muito a poesia dolorosa, este soneto está um must!)
Dama Misteriosa
Olá Olinda, se o amor fosse fácil...
perdia a graça toda, e muito bom como sempre.
Bjs
Maria Costa
Bom dia Olinda Ribeiro
aprecio sinceramente a sua poesia e não sou homem para me deixar levar por emoções á toa, considero que tenho os pés bem assentes na terra.
E agora pergunto-me qual a razão porque desde que este soneto foi publicado sinto tamanho desconforto? A minha mente anda num reboliço tal que me distraio fácilmente com o que me rodeia. Sendo a poesia uma das minhas leituras preferidas, não sou lá muito dado a romantismos... (claro que sou atencioso) então porque é que sinto uma dor no peito?
Parece inconsistente, mas recebi este soneto como se fosse dirigido a mim.
Que partida me está a vida a pregar?!
Luís Grillo
......... Até parece uma história da carochinha...... mas a verdade é que estou a chorar!
A.A.
A Olinda é o cabo das tormentas!
Felizmente descendo de um povo de descobridores e navegadores. Nesta pausa antes de sair de turno, não resisto a tentar manobrar a barca e chegar a bom porto. Mas que é muito tempestivo e de difícil controlo é inegável.
Bom dia para si!
Anónimo Muito Assíduo
Obrigada preciosa amiga.
É de lavar a alma. E de ir ás lágrimas.
Antónia Matos Neves
Parece um destroyer, mas toca bem fundo no coração, é de louvar a sra poetiza querer evitar o sofrimento de outrem.
Sargento Ferreira
Até fiquei com taquicardia....
Está indelével.
Minha querida Olindinha deixe lá o homem amar á vontade dele.... e se ele sofrer.... pois tem o consolo de amar uma excelente poetiza e uma admirável pessoa. Se eu fosse homem também tentava a minha sorte....!
Sou mulher e admiro-a imenso.
O soneto está lindo de morrer!... e de sofrer!
Muitos beijinhos
Alberta Góis
Este soneto é uma "tampa" em alto estilo! Se sempre que me apaixonei e não fui retribuído me dessem um "Não" assim, a dor teia sido um prazer...
Muito excepcional este soneto.
Vai comigo....
Pedro N. Albuquerque
Rezo para que o privilegiado se sinta muito feliz... porque eu estou! Também suspiro pela estimada poetiza... E nem tenho o privilégio de a conhecer.
Mas adorava.
Anónimo Assumido
... e muito apaixonado.
Boa tarde prezada Olinda,
Está a fazer muito boa gente derramar lágrimas, é um belíssimo soneto, tem o doce amargo do consolo/sofrimento.
Eu espero avidamente a doce sensação de ler os desenvolvimentos da sua caminhada.
Hugo Santiago
É muito bom, naturalmente, de uma forma ou de outra todos conhecemos este sofrer.
Victor Sotto Salgado
Olinda, sabe que vai tocar no intimo e nas recordações de quem palmilha o mesmo caminho. Soneto do desamor e no entanto muito belo.
Exma Sra Dª Olinda
Incrédulo é como me encontro, nada me faria supor que algum dia leria um soneto que entraria directamente na minha mente e fosse todo meu.
Atenciosamente
Luís Vaz
Este soneto leva-me á loucura total.
António Prata
Amor!.... encontros e desencontros....
amo este soneto espectacular!
Anónima Reconhecida
O amor é louco e nós não escolhemos por quem nos apaixonamos, gosto da sua atitude em querer evitar a outra pessoa o mesmo sentimento que sente.
Adorei a construção sonética e vocabulática. Muito Bom!
Gabriela Costa Matos
Prezada Olinda Ribeiro
Um excelente soneto, bem construído, foneticamente agradável, conteúdo absolutamente arrebatador,.... ou seja poesia fascinante, se enriquece quem o lê revela quem o escreveu.
Boa tarde e muito obrigado
Filipe Mello
Ao ler este soneto sinto-me redimido, se algum mal fiz, paguei pela medida maior, e agora a paz aos poucos instala-se, já não carrego a culpa, antes a corrijo e transformo em actos de gratidão. Como a estimada Olinda Ribeiro diz o passado é informação, fazendo uso dessa mesma informação, cresci e sigo em frente.
Muito obrigado tem sido um apoio precioso, na sua poesia encontrei muitas das respostas que procurava, e agora atrevo-me a tentar sonhar de novo.
Bem Haja
Salvador Alpoim
Muito padece quem ama, e a minha amiga merece ser feliz.
Bjs
Emília Gameiro
Descobri uma poetiza que me encanta, tem muito saber dizer.
alexandre girão taborda
Boa noite Olinda
um conselho que não é nada fácil de seguir, mas pelo facto de ilustrar um maravilhoso soneto o conselho ganha virtude.
Obrigado
Jorge Vasconcellos
Boa noite Olinda
Mais uma vez um excelente soneto, com a ternura de mostrar o amor que sente.
Leonardo Brito
Olinda, todos queremos ser amados por quem amamos, nem sempre assim acontece, mas amar é uma bênção, infeliz é aquele que nunca amou mesmo que tenha sido amado.
Abraço
Luís Grillo
muito bom este lindo soneto e vejo que não gosta que as pessoas sofram a sra Olinda tem um coração muito bom.
Zézinho
Quem será o maganão que está perdido de amores pela nossa poetiza?
Aqui já conheço virtualmente alguns!
Agradeço pois deu o mote para este esplêndido soneto.
Gil Alves Macedo
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