Fecho os olhos… Uma estranha tontura,
A pouco e pouco abraça a minha mente.
Questiono-me se isto será loucura,
Porque são, não me considero certamente.
Cansado, sento-me no vasto areal,
Os olhos perdidos em tão grande oceano.
Este mundo já não me parece real,
Não distingo entre sagrado e profano.
Vultos que passam e vagueiam sem destino,
Pelos céus lá passam algumas gaivotas,
E eu, perdido, vou olhando o infinito.
Quem sabe se já terei perdido o tino,
Os meus pensamentos continuam às voltas,
Aos poucos, encolho-me, com medo, aflito…
2009 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
O original foi encontrado aqui.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Contemplo as ondas do mar
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Para ti, meu amor.
Amo-te com toda a certeza da minh`alma,
Sofro quando me sinto incompreendido,
Quando explodes, discutes, perdes a calma,
Eu fico em silêncio, meio perdido.
Há dias em que somos muito diferentes,
Há outros em que almas gémeas nos sentimos,
Não compreendo teus modos indiferentes,
Não sei como te posso cobrir com mimos.
Por vezes sinto que me olhas com desdém,
No dia-a-dia esqueces-te de um carinho,
Atravessas como se fosses um trovão !
Mas amo-te como nunca amei ninguém !
És a luz que ilumina o meu caminho,
A força que me faz bater o coração !
2009 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
O original foi encontrado aqui.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Ténue luz de esperança
Raios de Sol que entram pelas janelas,
Clarificam ideias e pensamentos,
Em tons brilhantes de luzes amarelas,
Que alegram agora meus sentimentos.
A esperança é uma ténue luz,
Que me motiva e também fortalece.
Perdi o coração, não sei onde o pus…
Procuro… Vamos ver se aparece.
O caminho que vejo, é sinuoso,
De mente aberta sigo, expectante,
Procuro a medo encontrar guarida.
Um relance dum trilho misterioso,
O desconhecido, sempre excitante,
Um novo sentido para a minha vida !
2009 Vasco de Sousa
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Encruzilhada
Uma névoa que se abate sobre mim,
Não me deixa vislumbrar este caminho.
Um nevoeiro que se estende sem fim,
Frio e húmido, por entre o azinho.
Desfaleço, sentado nesta encruzilhada,
Sem saber que rumo terá meu futuro,
A mente, tal como a visão, baralhada,
A vida sendo um tiro no escuro.
Espero agora por um dia melhor,
Vença o Sol a névoa dos pensamentos,
Clarificando o caminho à frente.
Procuro uma vida com mais sabor,
Perceber e dominar os sentimentos,
Encontrar uma resposta diferente !
2009 Vasco de Sousa