São tempos de calor e de pasmaceira !
Tudo o que o homem estragou com maldade,
Castiga-o agora com vil crueldade,
O que destruiu em completa cegueira.
Este Sol abrasador, já insuportável,
Tal como uma fornalha violenta,
Que me tortura, aos poucos desalenta,
Numa espera sofrida e detestável.
Derreto aos poucos em gestos pesarosos,
Agora aproximam-se tempos tenebrosos,
Fruto de erros passados, duradouros.
Mas mesmo sofrendo, também me ultrapassa,
Numa atitude mesquinha de devassa,
Todos os lamentos humanos vindouros.
2009 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
O original encontra-se aqui.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Aquece o tempo, arrefece a vontade
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Os meus sonetos
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