Na insanidade de um mundo doente,
Uma tontura apropria-se de mim,
Vence as minhas forças ! Já perto do fim,
Um colapso que domina a minha mente.
Suores frios que me passam pelo rosto,
Um calor no estômago. Incontrolável !
A vida escoa-se, é inevitável,
Como que uma perda, como um desgosto.
Dores de um organismo que desfalece,
A vida escapa-se por entre os dedos,
Sufocado em silêncio tento gritar !
A dor é tamanha que já me adormece,
Sofro, incapaz de vencer os meus medos,
Só a morte me conseguirá libertar.
2009 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor. O original encontra-se aqui.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Uma vida que se esgota
Etiquetas:
Os meus sonetos
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