terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Apenas porque te posso amar

O caminho incerto da vida, apaziguado pelo amor que sinto por ti

Quando a pressão do dia a dia me abalroa,
E se apossa de mim tão grande desespero,
Sinto que ando, atabalhoadamente à toa,
Como se procurasse o meu fim infeliz.

Nessas alturas, conforta-me o teu olhar,
Essa tua simplicidade e alegria,
Um colo quente que me possa confortar.
Cantas as palavras em doce melodia…

Quero fugir para sempre do cruel mundo,
Esquecer o porquê da minha insanidade,
Chorar nos teus braços, a alma poder lavar.

Dás-me forças para enfrentar tudo,
Erguer-me e finalmente enfrentar a verdade,
Apenas e só por loucamente te amar.

2009 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
O original pode encontrar-se aqui.

1 comentários:

José Manuel Antunes disse...

já li várias vezes este soneto,
e nunca me farto.



J. M. Antunes