segunda-feira, 9 de maio de 2011

Entre o agora e o amanhã

Abre os braços e acolhe-me
Cobre de beijos minha face
Por uns minutos que seja
Deixa que me iluda…
Talvez percebas que tal como tu
Eu também preciso de mim…
Por agora só por agora deixa-me
Sentir o vento no rosto
As gotas de chuva lavarem
Minhas feridas
O sol secar o meu pranto
Amanhã…. Amanhã é outro dia
Estando perto…
Ainda está tão distante…
Deixa que entretanto eu respire
E me iluda nesta doce sensação
Que afinal existo.

2011 Olinda Ribeiro

18 comentários:

Maria Luísa Salgueiro disse...

Minha amiga, leio e releio e torno a ler, que emoção...e que singeleza.
Como palavras tão simples têm tanto poder.
Olinda se estivesse a meu lado, abria-lhe os braços e abraçava-a com toda a gratidão que guardo no peito.

M. L. Salgueiro

Antónia Matos Neves disse...

Olá Olindinha,
Se eu tivesse este dom que a menina tem de por por escrito o bater do coração, poderia não ser milionária, mas era com certeza muito mais rica.
Que riqueza este poema! Que verdade extraordinária!
Que grande beijo daqui lhe envio.


Antónia Matos Neves

Victor Gonçalves disse...

Uau dª Olinda muito bom. Extraordinário!
direitinho ao coração.



Victor

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

É muito bonito e enche o coração de carinho, dá que pensar, muito bom.

Zézinho disse...

minha sra gosto muito deste poema
faz-me pensar na vida e nos sentimentos.


Zézinho

Joana Fernandes disse...

Olá amiga Olinda que bonito e que sentimento, sabe já disse e repito, não tenho inveja, mas tudo o que escreve gostava de ter sido eu a escrever. Escreve muito bem!

Um grande beijinho

Joana Fernandes

Alberta Góis disse...

Eh lálá oh minha querida Olindinha,
quem escreve assim até sabe muito bem o que escreve.
E eu assino por baixo.
Isto digam lá os cépticos o que quiserem, é poesia e da melhor!


Alberta Góis

José Manuel Antunes disse...

Caríssima Poetiza
Muito obrigado por este momento.É um poema admirável.


J. M. Antunes

Acácio Almada disse...

Bom dia Dª Olinda

O que penso sobre poesia já comentei no soneto do seu estimado colega poeta Vasco de Sousa.
A si cara Sra agradeço-lhe este maravilhoso olhar interior, sinto-o muitas vezes, mas nunca foi para mim tão claro senti-lo e assumir que o sinto.
Bem haja


Acácio Almada

Alvaro Santos disse...

Minha muito querida poetiza preferida, adoro tudo o que escreve.
Tem uma sensibilidade invulgar, uma escrita espantosamente rica mas simultaneamente simples.
Só posso prestar-lhe uma singela homenagem, agradecendo com profundo carinho a honra de ser um seu devoto leitor.


Alvaro Santos

Gil Alves Macedo disse...

Dª Olinda

Agrada-me particularmente a sua magia e a sua intuição com as palavras, tudo o que escreve revela uma sensação de interiorização plena, quando a leio sinto-me um vulcão em plena erupção. Fantástico.
Especialmente para si um abraço do tamanho do mundo.


Gil Alves Macedo

Maria Costa disse...

Ser Mulher é ser ómega e alfa, é ter o mundo nas mãos e dizer o que é preciso dizer.
Ser Poeta é um dos mais belos sonetos de uma outra grande poetiza.
Somos o que somos.
A Olinda É poetiza por excelência.

Maria Costa

Lurdes Almeida Perestrêlo disse...

Muito bom!

João disse...

E se duvidas houvesse aqui tudo se esclareceria, note-se a profundidade deste poema.
Espectacular mensagem e muito reveladora.

João

Sargento Ferreira disse...

Minha sra a sua poesia emociona-me
de tal forma que não raras vezes as lágrimas se soltam sem que eu as possa conter, acredite que poucas coisas ou Pessoas conseguem tal feito.


Sargento Ferreira

Leonardo Brito disse...

Boa noite estimada Dª Olinda Ribeiro

Finalmente consegui uns minutos para dedicar a este espaço.
Tão delicada e sensorial a sua poesia
tem sido um suster de rejubilo nestes
momentos em que tudo parece um caos.
Bem haja

Leonardo Brito

António Vasco Guedes disse...

Aqui está outro excelente exemplo.
que graciosidade, aqui a a Poetiza, envia um pedido: deixa-me retemperar as forças e amanhã voltaremos a unir-nos neste gesto de iluminar e amar o mundo.
Deveriam os governantes vir aqui aprender como se cuida e mima um povo que dá a sua vida por este país.

António Vasco Guedes

Victor Gonçalves disse...

Querida e amada esposa
Neste poema digo-te que só existo porque tu és a razão de eu ter nascido. E que a ti devo todos os momentos de pura felicidade.
Amo-te

Victor Gonçalves