sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Vazio e adeus


Correndo de cá para lá de perdição em esquecimento
Sobranceira  às tempestades do sempre vão tormento
Aflige-se me a alma envolta em dourado filamento
De purpuras ou rubras lágrimas companheiras no isolamento

essas pequenas alegrias que aos sorrisos dão cor
Têm para mim arsénico ou outro amargo sabor
Têm tudo menos alegrias…talvez adocicado pavor
Que das prosas das mágoas sei bem as letras de cor

Que estou para aqui a dizer? ... não levo jeito  ao desabafo
Nem do tinhoso sofrer me farta a réplica do cansaço
Fazer o que de mais não sei  … se não sei pra que me estafo

Em boa hora peguei nesta pena…. já que em penas me enleio
Dando por dito um adeus … há que adeus  soturno e feio!
Tudo só porque tenho saudade desse tempo escuso e cheio …..

Olinda Ribeiro
14 de Fevereiro de 2014

5 comentários:

Manuel Antunes disse...

que saudades ....

tempos houve que este espaço respirava a sua poesia por todos os poros

bjs

Manuel Antunes

Leonardo Brito disse...

bj e muita mas mesmo mt saudade da sua poesia que continua fascinante como sempre

Leonardo Brito

Alberta Góis disse...

neste dia chuvoso um calor da poesia da nossa mt estimada Olindinha

bjs

Alberta Góis

Miguel Lemos disse...

de volta ?
desejo que sim !!!! pois continua a escrever poesia maravilhosa

bjs

Miguel Lemos

belmiro botelho disse...

boa tarde
este passeio pela net valeu-me a descoberta de uma poetisa fantástica
está a ser uma viagem absolutamente cheia de emoções e de sentires inolvidáveis

belmiro botelho