sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Doutor, ajude-me por favor !


Doutor, ajude-me, que me dói o coração !
(E esqueça lá esses seus fiozinhos,
Porque eu padeço é de paixão,
Deixe lá a máquina dos risquinhos…)

Explique-me como me livro desta dor,
Tão forque que me retira todo o alento,
Injeções, comprimidos, seja lá o que for,
Ajude-me lá, senão eu ainda rebento !

Diz-me então que isto não tem cura ?
Que só ao fim de um tempo é que passa ?
Que raio de doença haveria eu de apanhar…

Doutor, por favor, veja lá se procura.
Demore à vontade ! Não tenho pressa…
Como é possível que não me possa curar ?

2011 Vasco de Sousa

3 comentários:

Helena Ribeiro Telles disse...

`´E assim se lê palavras, envia a mensagem.... mas estes 3 sonetos são muitos unos.

Helena Telles

Maria Luísa Salgueiro disse...

Nem sei se foram escritos de seguida... mas estava na mesma fase.
Tenho aqui uma impressão que escreveu mais com o intuito de deitar cá para fora algo que o incomoda, que própriamente escrever sonetos, pois juntando estes sonetos, até dariam um poema mais inteiro e completo.
Mas é só a minha opinião.

M. L. Salgueiro

Fernando Arantes de Carvalho disse...

Já percebi que está em curas termais...
faz muito bem, também foi óptimo publicar em módulos... assim fiz um bocado de exercício teclar....

Fernando Carvalho